Anestesia para Transplante Hepático

Slide 1: Introdução

Transplante hepático é um procedimento complexo com grandes desafios anestésicos.

Fígado

Slide 2: Epidemiologia

  • Indicações mais comuns: cirrose, hepatite C, hepatocarcinoma
  • Doenças alcoólicas e NASH em crescimento

Slide 3: Classificação

  • Transplante ortotópico
  • Transplante vivo
  • Domínio cadavérico vs. domínio vivo

Slide 4: Fisiopatologia da Cirrose

Pressão portal elevada, hipertensão pulmonar porto-sistêmica, encefalopatia hepática.

Hipertensão Portal

Slide 5: Avaliação Pré-Operatória

Identificar risco cirúrgico, função orgânica, MELD score, avaliação cardíaca e respiratória.

Slide 6: Exames Laboratoriais

  • Hemograma completo
  • Função hepática (INR, bilirrubina, albumina)
  • Eletrólitos, creatinina, gasometria

Slide 7: Avaliação Cardíaca

ECG, ecocardiograma, teste de esforço, avaliação de cardiopatia associada à cirrose.

Ecocardiograma

Slide 8: Avaliação Respiratória

  • Risco de derrame pleural, ascite, SARA
  • Testes de função pulmonar (opcional)

Slide 9: Avaliação Nutricional

Hipoproteinemia, déficit de vitaminas lipossolúveis, encefalopatia, sarcopenia.

Slide 10: Coagulopatia e Sangramento

Desconforto hemostático: plaquetas, fatores de coagulação, fibrinólise.

Coagulograma

Slide 11: Anestesia Pré-Indução

Preparação do paciente, acesso vascular, monitorização, suporte hemodinâmico.

Slide 12: Monitorização Não Invasiva

  • PA, FC, SpO2, ECG
  • Capnografia, temperatura

Slide 13: Linhas Venosas Centrais

Acesso central para administração de fluidos, medicações e monitorização.

CVC

Slide 14: Linhas Arteriais

Monitorização contínua da pressão arterial, amostragem de sangue arterial.

Cateter Arterial

Slide 15: Ecocardiografia Transesofágica

Monitoriza função ventricular, volume intravascular, PAM, e detecta complicações.

TEE

Slide 16: Monitorização Cerebral (BIS)

Para titulação adequada de anestésicos e evitar despertar.

BIS

Slide 17: Indução Anestésica

Uso de propofol, fentanil, rocurônio. Cuidado com hipotensão.

Slide 18: Manutenção da Anestesia

Sevoflurano, remifentanilo, midazolam, monitorização contínua.

Slide 19: Uso de Opioides

Remifentanilo é o mais usado por sua ação ultrarrápida e reversibilidade.

Slide 20: Anestésicos Inalatórios

Sevoflurano e desflurano são preferidos por sua rápida recuperação.

Anestésicos

Slide 21: Complicações Fase 1

Exsanguinação, hipotensão, hipóxia, acidose.

Slide 22: Complicações Fase 2

Instabilidade hemodinâmica, necessidade de vasopressores, anisocoria.

Slide 23: Complicações Fase 3

Reperfusão, hiperpotassemia, síndrome de reperfusão, hipotermia.

Slide 24: Hemodinâmica na Fase Anhepática

Redução do débito cardíaco, hipotensão, necessidade de suporte volêmico.

Slide 25: Síndrome de Reperfusão

Hipotensão aguda após reperfusão do enxerto, associada a acidose e hiperpotassemia.

Reperfusão

Slide 26: Manejo da Hipotensão

Reposição volêmica, uso de vasopressores (norepinefrina, vasopressina), bicarbonato.

Slide 27: Hiperpotassemia

Risco de arritmias após reperfusão. Tratamento: Ca++, insulina/glicose, bicarbonato.

Slide 28: Hipotermia e Coagulopatia

Mantém temperatura acima de 35°C. Aquecedores de fluidos, cobertores térmicos.

Hipotermia

Slide 29: Transfusão Sanguínea

Componentes: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma, crioprecipitado.

Componentes

Slide 30: Fluxograma Ressuscitação

Fluxograma

Slide 31: Manejo de Líquidos

Restrita e orientada por monitorização hemodinâmica. Evitar hipervolemia.

Slide 32: Vasopressores

  • Norepinefrina
  • Vasopressina
  • Dopamina (em casos específicos)

Slide 33: Acidose Metabólica

Causada por isquemia, reperfusão, hipotensão. Tratamento: bicarbonato, suporte ventilatório.

Slide 34: Diálise Intraoperatória

Indicada em pacientes com insuficiência renal severa ou hiperpotassemia refratária.

Diálise

Slide 35: Complicações Pós-Reperfusão

  • Hipotensão
  • Arritmias
  • Coagulopatia

Slide 36: Fluxograma Geral

Fluxograma

Slide 37: Tabela Comparativa

Fase Monitorização Riscos
Pré-anhepática PA, PVC, BIS Sangramento
Anhepática TEE, PA invasiva Hipotensão
Pós-reperfusão K+, ECG, TEE Arritmias

Slide 38: Gráfico de Alterações Hemodinâmicas

Gráfico

Slide 39: Considerações Pós-Operatórias

Transferência para UTI, monitorização contínua, suporte respiratório e renal.

Slide 40: Conclusão e Referências

  • MELD score
  • Monitorização avançada
  • Ressuscitação guiada
  • Controle de complicações

Referências: Miller’s Anesthesia, Haddad & Kaminsky, artigos recentes da ASA.

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