Transplante hepático é um procedimento complexo com grandes desafios anestésicos.
Pressão portal elevada, hipertensão pulmonar porto-sistêmica, encefalopatia hepática.
Identificar risco cirúrgico, função orgânica, MELD score, avaliação cardíaca e respiratória.
ECG, ecocardiograma, teste de esforço, avaliação de cardiopatia associada à cirrose.
Hipoproteinemia, déficit de vitaminas lipossolúveis, encefalopatia, sarcopenia.
Desconforto hemostático: plaquetas, fatores de coagulação, fibrinólise.
Preparação do paciente, acesso vascular, monitorização, suporte hemodinâmico.
Acesso central para administração de fluidos, medicações e monitorização.
Monitorização contínua da pressão arterial, amostragem de sangue arterial.
Monitoriza função ventricular, volume intravascular, PAM, e detecta complicações.
Para titulação adequada de anestésicos e evitar despertar.
Uso de propofol, fentanil, rocurônio. Cuidado com hipotensão.
Sevoflurano, remifentanilo, midazolam, monitorização contínua.
Remifentanilo é o mais usado por sua ação ultrarrápida e reversibilidade.
Sevoflurano e desflurano são preferidos por sua rápida recuperação.
Exsanguinação, hipotensão, hipóxia, acidose.
Instabilidade hemodinâmica, necessidade de vasopressores, anisocoria.
Reperfusão, hiperpotassemia, síndrome de reperfusão, hipotermia.
Redução do débito cardíaco, hipotensão, necessidade de suporte volêmico.
Hipotensão aguda após reperfusão do enxerto, associada a acidose e hiperpotassemia.
Reposição volêmica, uso de vasopressores (norepinefrina, vasopressina), bicarbonato.
Risco de arritmias após reperfusão. Tratamento: Ca++, insulina/glicose, bicarbonato.
Mantém temperatura acima de 35°C. Aquecedores de fluidos, cobertores térmicos.
Componentes: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma, crioprecipitado.
Restrita e orientada por monitorização hemodinâmica. Evitar hipervolemia.
Causada por isquemia, reperfusão, hipotensão. Tratamento: bicarbonato, suporte ventilatório.
Indicada em pacientes com insuficiência renal severa ou hiperpotassemia refratária.
Fase | Monitorização | Riscos |
---|---|---|
Pré-anhepática | PA, PVC, BIS | Sangramento |
Anhepática | TEE, PA invasiva | Hipotensão |
Pós-reperfusão | K+, ECG, TEE | Arritmias |
Transferência para UTI, monitorização contínua, suporte respiratório e renal.
Referências: Miller’s Anesthesia, Haddad & Kaminsky, artigos recentes da ASA.